Uma bela e maravilhosa exceção…

Já houve várias adaptações de mangás e desenhos para o cinema, mas a maioria não agradou e muitas até se tornaram uma catástrofe. Porém, existe uma exceção, uma bela e maravilhosa exceção.

Estou falando do filme Samurai X (ou da trilogia Samurai X, pois todos os 3 filmes são ótimos), filme japonês de 2012 que fez um ENORME sucesso no Japão devido a sua qualidade de roteiro e produção, além dos detalhes que tornam a obra um retrato digno e fiel ao desenho origem.

E qual a diferença do filme Samurai X com as outras adaptações que não deram certo? A resposta é mais simples do que parece: a aceitação!

Se você ficou com dúvida, vou te explicar…

A aceitação envolveu duas decisões importantíssimas:

1 – Não Terceirizar: Quase toda a obra de fracasso (infelizmente) foram feitas em terras norte-americanas, por pessoas que não conheciam a essência da obra e muitas vezes, por pessoas que não gostam do material original e trataram a produção como mais um serviço, uma obrigação…

2 – Abraçar a Originalidade: Muitas adaptações passam por “transformações” para adequar-se no conceito ‘filme que o público aceita’. E com essa justificativa, removem conceitos, cenas, cenários, personagens e muitos mais para não ficar ‘brega’. E assim, os filmes vão perdendo a essência do que representa, do que realmente os fazem especiais.

Samurai X não negou a sua essência, sua breguice, seu feudalismo, sua originalidade, suas qualidades, seus defeitos. A junção de tudo isso fez a obra ficar excepcional.

E com essa avaliação, eu te pergunto: Por que você não aceita suas raízes?

Aceite o seu jeito, sua forma de falar, sua forma de andar e de explicar, seu jeito de ser, não tenha vergonha. Não terceirize ‘você’. Não seja o outro, seja a sua melhor forma, cada dia mais, abrace sua originalidade, pois isso é o que torna especial, diferente, uma exceção! Sim, uma bela e maravilhosa exceção…

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